Lâmpadas de cristal
e espelhos verdes.
No tablado sombrio,
a Parrala sustém
uma conversão
com a morte.
Chama-a,
não vem,
e volta a chamá-la.
Os homens
aspiram os soluços.
Nos espelhos verdes
longas caudas de seda
agitam-se.
F. Garcia Lorca